Hoje, dei por mim a viajar, durante uma conversa com uma amiga, viajei ao passado, passado esse referente ao não muito distante ano de 2006, volvidos quatro anos de tais situações recordo-me delas como se de ontem tivessem acontecido, tal como muitos afirmam, a viagem de finalistas é algo marcante, bastando para comprovar tal afirmaçao, o saudosismo com que me recordo de cada pormenor daqueles dias.

Lembro-me perfeitamente de tanta coisa, é tudo tão claro!

Dia 25 de Fevereiro, 17:10, marca o meu Bording Pass, com destino a Palma de Maiorca, com mudança de avião em Madrid. IBERIA LINEAS AEREAS a companhia que nos fez voar.

Lisboa nesse dia ficou para trás debaixo de uma tempestade intensa, chuva imensa, frio, e eu doente! Para não variar, desta vez também, antes da importante situação, algo de ‘mau’ aconteceu, neste caso uma valente gripe! Tive para não embarcar, a conselho médico, mas o meu feeling disse-me que deveria ir, e fui (…)

A chegada a Madrid foi uma coisa exaustiva, o vôo atrasado, e novamente uma tempestade terrível, que nos fez andar em círculos sobre Madrid, para aí uns 30 minutos! Assim que aterrámos, nem tempo tivemos para respirar, foi correr pela manga do aeroporto até à outra ponta, sempre com a pista do nosso lado direito, para apanhar o vôo para Palma. Convêm igualmente referir, que durante este processo, as nossas malas não nos acompanharam, resumindo, nós fomos para Palma, e as malas não, coisa que apenas demos conta assim que nos dirigirmos às passadeiras rolantes já em Palma. Exausto, doente, sem roupa, completamente atrasado, foi assim o inicio desta viagem! Reconfortante foi a minha recepção, senti o verdadeiro abraço da preocupação, como provavelmente não voltei a sentir.

Uma viagem de finalistas é efectivamente algo único se for vivida com intensidade, a intensidade necessária para retirar o máximo dessa experiência que nunca poderá ser igualmente vivida daquela forma.