O que é isto?

Diria que isto é um espaço que surge devido a uma necessidade de desabafar, mas que rapidamente se torna mais do que isso. Tornou-se o sitio onde os meus medos e conquistas ganham a forma de PENSAMENTOS SENTIDOS.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A ti

Hoje, fizeram-me um pedido um tanto ou quanto insólito ‘Escreve sobre mim’, pois então cá vai:

És uma mulher num corpo de miúda, com os gostos e desejos tão característicos quanto aqueles que te constituem a alma. Gostas do risco, mas tens medo de arriscar e de te arrepender, afinal que maneira de ‘pisar o risco’ é essa?

Descrever-te? Será algo audaz da minha parte (…) Gostas da cor, e padrões diversos, não dispensas uns óculos de sol, no entanto não deixas de cobiçar os meus.

Tens atitude, tal como demonstrou a abordagem que me fizeste no nosso primeiro contacto. A atitude certa!

Deverias valorizar-te um pouco mais, não sofrendo certas coisas, mas isso é uma coisa que se aprende com a vida, que seguramente ainda te vai passar pelas mãos.

Valorizo a atitude de campeã que tens no desporto, valorizo o teu gosto pelo Mar, valorizo o teu bronze, valorizo a tua simpatia, valorizo a tua maneira de ser (…)

No ultimo dia de Agosto é o que me apraz dizer a teu respeito, terei certamente mais oportunidade de falar sobre ti e completar o que hoje deixei incompleto.


Beijo, menina atrevida*


domingo, 30 de agosto de 2009

Lua















Obrigado pela tua companhia, guias as minhas noites.

sábado, 29 de agosto de 2009

Crescer

Crescer é importante, mas assusta! A vida segue a um ritmo alucinante, onde coisas se seguem uma atrás das outras, com ou sem nexo! Acredito no meu destino e em tudo o que faz parte dele, pois nele está a chave do meu futuro. Sonhos? Tenho. Já tive e terei, independentemente de tudo o que passei, ou virei a passar. Ser feliz é um dos objectivos e irei lutar por ele, da maneira que for.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Suíça Countdown

Hoje resolvi escrever sobre o que me tem ocupado os últimos dias, meses (…)

Numa altura tão característica quando esta, onde as férias da maioria das pessoas, assim como o Sol nos convidam ao descanso e a um abrandamento do ritmo de vida, que a minha tem ganho um ritmo alucinante! Voltar a Lisboa é sinónimo de voltar ao ritmo louco. O ritual persegue dia após dia, mas agora com um nervosismo crescente à medida que os dias para a partida diminuem. Este ano será a Suíça, o pais que irá acolher as mais diversas comitivas europeias, onde naturalmente os seus atletas desejam conseguir escutar o Hino graças ao seu 1º lugar, tantas pessoas de diferentes, de diferentes culturas, mas com um sonho comum, obter o melhor lugar possível no Europeu.

Preparado? Creio que ainda não! Apenas estarei preparado no momento em que o meu avião levantar de solo português permitindo-me assim viver mais uma brutal vitória na minha vida (…) Promessas? Não as faço! Apenas como em tudo o que faço na vida, irei dar o meu melhor, para que ninguém me possa apontar o dedo por falta de empenho!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Regressado

‘As saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta quanto eu.’



Dias passados, ‘Vidigueirando’ serviram mais uma vez como escape pessoal e emocional, longe de tudo o que porventura me faz mal, sinto uma paz na alma sempre que estou por lá, certo que umas vezes um pouco melhor, outras nem por isso. Desta vez, foi diferente, não tive a oportunidade de ser o irreverente Luís, tive de ter a atitude de ‘filho’ o que não é sempre engraçado, mas o facto é que serviu para acalmar parcialmente o ritmo alucinado com que vinha (…)


A energia daquela casa é revitalizadora, é algo que só agora faz sentido, acho que lá voltarei bastantes vezes! O céu estrelado visível quer no quintal, ou igualmente à beira de uma estrada qualquer, dentro de uma Vinha, ou um Olival é algo que faz falta, e que aqui em Lisboa existe, mas não daquela maneira, com muita pena minha.



O regresso está marcado para 11 de Setembro! Iremos festivalar! Será a despedida e desta vez sem regresso marcado a terras da Vidigueira!


Confesso, que apesar disto tudo, tive saudades da vida alucinante de Lisboa, onde as 24h por dia, não me chegam para fazer tudo o que quero, nem estar com toda a gente que quero (…)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Viagem

‘Eu cá sou bom, sou muito bom…’, não, não se assustem, não estou com a auto-estima em níveis demasiado elevados, é apenas o meu belo tema do despertador do telemóvel.
Salto da cama, com o entusiasmo característico de uma viagem, diria que um pouco forçada, no entanto não deixa de ser uma viagem, uma oportunidade para sair daqui!

Carro, com as malas atafulhadas de roupa, pronto a iniciar a sua tarefa de nos conduzir ao destino, o abrasador calor da Vidigueira, onde nos espera a matriarca da família, certamente com um belo pitéu para nosso repasto à chegada! Salto imediatamente para o volante do carro, faço o ‘check’ aos espelhos e dou um ar de menino atinado, afinal de contas, vou conduzir a família! E ai vamos nós (…) Dou por mim a passar já a passar a Ponte 25 de Abril, e a olhar para a esquerda e para a direita que nem um miúdo feliz, que olha para o que gosta, o ‘Mar Tejo’ como gosto de lhe chamar.
Que se segue? Costa? Nada disso! Desta vez não me fiz de convidado. Com o pé no pedal direito, vou comendo KM à viagem de forma veloz, até que por fim, o meu pai abre os olhos cerrados até então e toca-me no joelho, dizendo ‘ Menino, estás velocidades não são para ti’, eu aceno com a cabeça em jeito de concórdia e prontamente abrando.

Saída na Marateca, e venha de lá a tradicional Estrada Nacional, onde se vai passando em todas as aldeias e vilas, em direcção ao destino (…) Eis senão quando, vejo a placa do lado direito ‘ALENTEJO’ e de um momento para o outro, parece que o ar muda, fica seco, abafado, somente porque passei a placa e estou efectivamente no Alentejo. Curvas e rectas adiante e nova placa conhecida, ‘Vidigueira 21 KM’, a ansiedade cresce à medida que a distância por percorrer diminui!

‘Vidigueira’

Novamente caras conhecidas, e que por incrível que pareça, sabem perfeitamente que eu sou o neto da «Prima Júlia», o carinho é incrível, assim como a bondade destas pessoas! Paro o carro na rua antes e troco de lugar com o meu pai, a partir dali irei a pé, para surpreender a Avó Júlia, tal como fazia em criança. Dou um toque no postigo, o suficiente para ser audível e escondo-me! Aaahh.. Saudades de ser criança, (…)

Até ao meu regresso..

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Tardes de Praia

Mãe, ‘Onde enfiaste os meus calções?’, perguntei eu. A preparação para mais um dia de praia começava, com os condimentos do costume, t-shirt branca, toalha de praia e óculos de sol.

Carro completamente abafado, onde a pele do banco, queima! Abro as portas, abro os vidros e ali fumo o meu cigarro, enquanto o carro arrefece (…) Sentado, ligo o rádio, onde logicamente não poderia faltar o CD de eleição, onde Xutos & Pontapés se deixam intervalar com Tara Perdida. Olho uma última vez para o telemóvel, na esperança de lá ter alguma coisa dela, mas não, e assim sendo, inicio viagem. Até sair da zona conhecida, cumprimento umas quantas pessoas, que de forma sociável fazem um aceno de cabeça ou com a mão, à qual eu respondo com um sorriso um pouco tímido, tal como eu.

No caminho, vou delirando, como tantas outras vezes, com as musicas que vou ouvindo, apesar de as saber até de trás para a frente, no entanto, adoro-as, não tivesse aquele CD no meu carro já há uns valentes meses!

Praia! Já lhe sinto o cheiro, após uns minutos de estrada, ali está ela, a do costume, mas sempre encantadora, areia, água salgada, sol, amigos e tu (…)

Passo o túnel, e toda a tua imponência me assombra, toda aquela imensidão de água a perder de vista, aquele sol, que me aquece quando caminho sorridente para a toalha, após um mergulho extremamente delicioso, ideal para refrescar todo o corpo, provocando por vezes verdadeiros choques, tal não é a sua temperatura (…) e é nisto que se passa uma tarde, entre um misto de conversas, mergulhos e gargalhadas.

O sol, começa o seu caminho descendente, está na hora de ele partir e ir dar alegrias a outras pessoas, no entanto, fico à espera que ele desapareça no mar, com todo o seu esplendor, deixando-me absolutamente maravilhado, com tamanha beleza (…)
Volto para casa, dia após dia, sempre com uma sensação de ‘barriga cheia’ pois tive aquilo que precisava.

Dia após dia, o processo repete-se, no entanto não me canso desta rotina, tão característica dos meus últimos tempos (…)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

'Tic Tac'

Os dias, as horas e os minutos a passam, servindo para nos afastar das coisas horríveis que passam na nossa vida, mas projectam-nos igualmente no caminho das coisas boas!

O ‘tic tac’ do teu relógio, é exactamente igual ao ‘bum bum’ do teu coração, segue continuamente a trabalhar independentemente, de te estar a projectar para algo bom ou afastar de algo mau, como tal, cabe-te decidir como queres encarar a vida. Resta-nos pensar que se só nos queremos afastar das coisas más, ou seguir apenas em busca das coisas boas! Acredito que a segunda sugestão seja a melhor! Terás mais prazer se assim fizeres, digo eu, e não por experiencia própria, aliás, comigo é exactamente o oposto, dai saber que isto não é modo de vida! Estar agarrado ao passado, impede-me de viver o presente, e ambicionar o futuro. Sim, custa imenso, especialmente quando se trata de uma situação como a minha (…), mas enfim, temos de sorrir, em vez de nos lamentarmos, porque como li algures ‘ Sorri para cada pessoa que encontrares, pois não sabes quem se apaixonará pelo teu sorriso’.

Isto é um caminho, e tem de ser encarado como tal, aprendendo com os erros, mas não ficar parado apenas porque tivemos um percalço na viagem. Segue, segue, buscando a felicidade outrora perdida.

domingo, 16 de agosto de 2009

Debaixo de um céu

Sentado, na minha toalha de praia, ainda com o cheiro tão particular da água salgada, que contemplo as estrelas da minha varanda virada para Sintra.

Certo dia, olhei para o céu e escolhi uma estrela, a mais bonita, deste então e noite após noite, ela ali está, para mim, para que eu a possa contemplar, quer nos momentos felizes, como nos mais complicados e digamos que os últimos tempos da minha curta existência (…), é algo que me transmite uma paz de alma absolutamente incrível, sentir a brisa fresca, no rosto, como se de festas se tratassem, ou quiçá de beijos tão suaves quando aqueles que eu desejava ter.
Devo dizer que estes momentos à noite, são os que mais desejo de dia! Por mim ficava eternamente nesta situação, sinto-me leve e desprovido de dor, dor essa que tem tornado a minha vida numa agonia sufocante.
Estes minutos diários, que passo ser o telemóvel, ruído, ou de outro tipo de contacto com o que se denomina de civilização, tem funcionado como um verdadeiro psicólogo!

A lua? Não há melhor companhia! Tem sempre as ‘palavras’ certas, através do seu silêncio, não me diz o que não quero ouvir, ou simplesmente não me julga! A brisa? Seca-me as lágrimas, quando a mente não resiste, afinal de contas estou ali, sozinho, sem o teu ombro, sem ti (…)Desejava que tudo fosse incrivelmente simples, como contemplar um céu estrelado, mas a vida não é fácil!

Levanto-me, dou um sorriso ao céu, um abraço à brisa, e agradeço a companhia, com a promessa de amanhã voltar, para trocar mais umas cumplicidades, ou apenas para me sentar enquanto o céu me ilumina e a brisa me seca as lágrimas.