O que é isto?

Diria que isto é um espaço que surge devido a uma necessidade de desabafar, mas que rapidamente se torna mais do que isso. Tornou-se o sitio onde os meus medos e conquistas ganham a forma de PENSAMENTOS SENTIDOS.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Tardes de Praia

Mãe, ‘Onde enfiaste os meus calções?’, perguntei eu. A preparação para mais um dia de praia começava, com os condimentos do costume, t-shirt branca, toalha de praia e óculos de sol.

Carro completamente abafado, onde a pele do banco, queima! Abro as portas, abro os vidros e ali fumo o meu cigarro, enquanto o carro arrefece (…) Sentado, ligo o rádio, onde logicamente não poderia faltar o CD de eleição, onde Xutos & Pontapés se deixam intervalar com Tara Perdida. Olho uma última vez para o telemóvel, na esperança de lá ter alguma coisa dela, mas não, e assim sendo, inicio viagem. Até sair da zona conhecida, cumprimento umas quantas pessoas, que de forma sociável fazem um aceno de cabeça ou com a mão, à qual eu respondo com um sorriso um pouco tímido, tal como eu.

No caminho, vou delirando, como tantas outras vezes, com as musicas que vou ouvindo, apesar de as saber até de trás para a frente, no entanto, adoro-as, não tivesse aquele CD no meu carro já há uns valentes meses!

Praia! Já lhe sinto o cheiro, após uns minutos de estrada, ali está ela, a do costume, mas sempre encantadora, areia, água salgada, sol, amigos e tu (…)

Passo o túnel, e toda a tua imponência me assombra, toda aquela imensidão de água a perder de vista, aquele sol, que me aquece quando caminho sorridente para a toalha, após um mergulho extremamente delicioso, ideal para refrescar todo o corpo, provocando por vezes verdadeiros choques, tal não é a sua temperatura (…) e é nisto que se passa uma tarde, entre um misto de conversas, mergulhos e gargalhadas.

O sol, começa o seu caminho descendente, está na hora de ele partir e ir dar alegrias a outras pessoas, no entanto, fico à espera que ele desapareça no mar, com todo o seu esplendor, deixando-me absolutamente maravilhado, com tamanha beleza (…)
Volto para casa, dia após dia, sempre com uma sensação de ‘barriga cheia’ pois tive aquilo que precisava.

Dia após dia, o processo repete-se, no entanto não me canso desta rotina, tão característica dos meus últimos tempos (…)

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